quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

"Eu vivo sozinho e apaixonado...."

Segunda-feria não é dia de festa... hm, bom .... la vou eu para o show do Wander Wildner .
Isso que é hiperdosar.... nem inventando eu teria um assunto tão bom para o blog.

O show:
Sem dúvida o cara não é POP, ele tem a atitude de um punk, a aparencia de um pai de familia dos anos 80, e a criatividade de uma banda de garagem que faz música pra falar de bebida, sexo, rock.
Ele é um brincalhão, que "faz música" porque gosta, e não esta nem aí para aprimoramento musical ou planejamento da carreira. Ele sim é o que chamam de autentico.

Fãs, ele até tem bastante. Estes sim não são tão autênticos entre eles próprios quanto o Wildner é entre os "músicos", no caso, é um bando de gaúcho adorador de uma ceva e um papo com qualquer um, exaltando a história "do cara" no palco.

Enfim, mais descrições da noite:  local pequeno, escuro, lotado, sem ar condicionado, obviamente com estilo alternativo, aliás como pede uma festa com o Wander numa segunda-feira em uma cidade sem qualquer opção de atividade noturna a não ser uma cerveja num bar.

O som? Pff, o meu cubinho staner e minha guitarra yamatsu fariam mais barulho que aquilo lá... ainda colocaram um fade out que vou te conta... enfim, tudo colaborou pra tornar a noite ímpar e inusitada, mas nada inodora.

Sim, acho que eu faria de novo, sou rei de indiadas assim, acho que nas profundezas da minha consciência, eu curto o inesperado, o atípico. Não, acho que fiz pela parceria de um amigo que admira o que descrevi acima, e pela ceva também.
A ceva era original, sabe? Então valeu a noite... ah, com direito a toque para todo mundo que conheço até a letra C da agenda, porque depois disso eu comecei a dormir.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Ainda bem que eu bebo pouco.

 Ja notaram como a bebida rege boa parte do mundo?
Onde quer que tu saia, tu vai pra fazer o que precisava fazer E , BEBER ALGO.
No trabalho, se bebe café, água, chá, etc... Na noite , bom, nem precisa enumerar as possibilidades. O fato é que somos todos beberrões, isso nos ocupa, nos distrai, nos ensina, quem nunca teve uma noite boa numa mesa de bar? Voce bebia alguma coisa? Lógico, como poderia não estar bebendo?
A gente bebe tanto que ao invés de convidar um amigo para reve-lo, conversar, etc, se convida "para tomar uma ceva".

"Vamos tomar uma ceva?"

Tipo, o caso é que eu quero beber e resolvi te convidar, não vá achar que eu queria te ver e  de repente uma ceva no bar seria uma boa idéia.

Ok, é uma cultura já, somos apaixonados pro bebida... e por carro também, aliás duas paixões é demais, escolha apenas uma dessas pra fazer, nunca as duas juntas.

abraços

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A empresa que eu amo



O problema operacional salta aos olhos de qualquer indivíduo inteirado dos problemas de sua empresa, a solução parece sempre ser o resultado de um estudo de planejamento, para que a engrenagem com problema gire conforme o ritmo esperado. Para tanto, são premissas básicas sentar, pensar, organizar e aplicar o novo sistema criado. Isso dá um pouco de trabalho, toma tempo, mas depois é só  “pau-na-maquina”. Infelizmente a resposta quase sempre não está só no melhoramento das engrenagens, mas na soma delas - Apesar dos termos, ainda estamos falando do ser humano que opera a máquina, afinal até o fim dos dias, ainda espero que precise de pelo menos um empregado para fazer a maquina “tomar pau”.
            Ao passo que estamos seguindo a evolução natural da produção: diminuir pessoal e aprimorar processos, estamos também desenrolando a grande onda da empresa avalizada, certificada, aprovada, etc. Os resultados desses aprimoramentos são científicos, eles dão certo, mostram resultado. De fato, não teria como dar errado, afinal anota-se desde os segundos que durou a sua conversa ao telefone com o seu cliente, até o número de vezes que você apertou o botão da máquina 14.
            Algo de errado nisso? Claro que não, isso nada mais é do que uma empresa que quer o controle de suas ações. Mas o desafio não é esse. Tente contar os segundos que você fala no telefone com seu cliente e contar o numero de vezes que você aperta o botão da maquina 14 ao mesmo tempo. Assim que conseguir segure o certificado de empresa hiper-controlada, claro, segure com a boca, porque uma mão está com o telefone a outra no botão.


O semblante desse trabalhador é interessantíssimo, ele consegue enxergar o processo, consegue ver que dá certo, admira as fatiotas dos agentes que ajudaram a inserir o novo modelo de empresa, entretanto, uma agonia paira em seus olhos, pois quase que no mesmo instante em que ele recebe a noticia de como vão ficar as coisas “daqui para diante”,  vem a duvida: “ - Pergunto ou não ao chefe, quando chegarão os contratados para fazer todo esse trabalho?”
            Após meio centésimo de segundo essa dúvida se esvai, ele sabe que AGORA, é tudo com ele. O processo novo dá certo, vejam só! Só depende de quem? Dele! Dele todinho, sua mão esquerda, a direita, o lóbulo frontal do cérebro enfim... toda a massa cinzenta que puder. A empresa estará em boas mãos “daqui para frente”.  Afinal se não estiver dando certo sabemos onde está o furo. Porque o sistema esse sim, custou caro porque funciona. O empregado... iiih esse ta barato, vizinha!


Grande abraço.