Um dia a noite passou do horário... já chegava aquela hora onde tudo que está bom tem uma baita fila e as outras opções estão vazias... o que fazer?
Uma voz do fundão exclama, "vamo na tia!!!" Naquela altura só muita personalidade no corpo pra negar... Bora.
O local estava com uma quantidade grande de pessoas e animado, senhores marcando o passo etc. etc. e ETCterão...
Ceva vai ceva vem... a alegria já estava estampada, na verdade, trancada na cara dos meninos, as fases da noite se embolavam uma atras da outras:
- a hora de arriscar um passinho daquele sertanejo universitário já superado pela mais nova dupla surgida nos confins do interior paulista. "E o povo todo gritando mexe mexe que é bom", porcarias que animam qualquer bebum;
- a hora de dar um mix e esquecer o copo no banheiro;
- e a hora do amor
Ah o amor... ele toma conta, pede passagem, e não há, não há como negar... o disco arranha e começa
"Listen to your heaaaart, when he's calling for you..."
A morena cujo o olhar descreve uma superioridade maldosa e uma autoconfiança sádica exclama com a voz rouca "oooooieeee", o sorriso do garoto permanece intacto enquanto apenas uma sobrancelha de don juan se eleva mais. Sim, eles se entenderam, começaram uma dancinha arritmada que era só pra servir de approach e na primeira virada de rosto, mmmmmmmmmmmmuuuuuáá, estava selado o destino... eles nasceram um para o outro.
O menino mais dormente que cotovelo depois da batida começa a analisar a "amada", e fica contente, afinal seu papo fisgara uma moça mais madura, quase uma década mais nova que sua mãe, mas hei, isso é sinal de masculidade plena, curioso e seguro de si ele pergunta a sereia do século passado.
"Minha flor, quantos aninhos tu tem?"
Ela põe uma mãozinha no queixo e responde com a volúpia de devoradora de homens, "21!".
O sorriso fica intacto mas a testa frange... "ué". Bom, segue o baile, o blackout aquele que sofria resistencia se torna uma opção bastante considerável.
BÉ BÉ BÉ BÉ
Meio dia de domingo, o sol de sacanagem aumentou a claridade, a calça no chão e um colar de neon no pescoço... certificando-se de que nada mais dói além da cabeça e a garganta, o super prodígio volta a deitar para adormecer mais um pouco mesmo com a fome e o cheiro de cigarro incomodando.
A ultima coisa a passar pela mente do semi morto é: a promessa de diminuir um pouco depois que casar.
[] 's
quarta-feira, 2 de junho de 2010
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